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Os problemas da Construção Civil e como resolvê-los – Parte 3

No artigo anterior comentei sobre algumas aberrações que infelizmente fazem parte da nossa “cultura empresarial”. Sei que generalizar é um perigo, mas confio na inteligência dos meus leitores, para abstraírem e considerarem que temos excelentes empresas e profissionais que empreendem por todo esse Brasil afora.

Vejamos agora a complexidade de se gerenciar projetos de grande porte, como uma rodovia, uma planta industrial, um porto marítimo, uma eclusa, um hospital, uma linha de transmissão, uma usina geradora de energia elétrica ou qualquer outro empreendimento que impacta o cenário econômico de uma região ou país.

Nesses casos, o papel do gerente e de sua equipe de gerenciamento, assumem responsabilidades que envolvem a integração de todas as disciplinas, o gerenciamento das relações com os grupos de interesse da sociedade civil, investidores, governos e outros.

Questões envolvendo o meio ambiente, patrimônio histórico, povos originais e grupos sociais específicos são parte do dia a dia do gerenciamento.

Na parte técnica, o gerenciamento dos projetos propriamente ditos, o uso da Engenharia Simultânea auxilia nessa tarefa, à medida que integra todas as disciplinas, compartilhando os conflitos e induzindo melhorias nos resultados do projeto.

À título de exemplo a Embraer usa o conceito de Engenharia Simultânea no desenvolvimento de projetos das suas aeronaves, integrando os projetistas distribuídos em vários países e coordenados por São José dos Campos, SP.

A sofisticação de um sistema integrado como o da Embraer, com altos níveis de segurança, pode ser substituído em uma construtora que coordena projetos, por uma mesa de reuniões! Simples assim.

Através de reuniões periódicas o gerente de projetos analisa os conflitos entre as disciplinas, com a participação dos projetistas, estabelece uma solução consensuada e autoriza a continuidade do desenvolvimento do projeto.

Não em como dar errado, é sucesso na certa!

Abraços.